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Musashi vs Cthulhu

Musashi vs Cthulhu é um jogo que mistura samurais e ficção Lovecraftiana, num formato 2D com poucos controlos mas de alta precisão.

Musashi vs Cthulhu

Introdução

Data de lançamento: 16 de maio de 2024

Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S

Desenvolvedor: Cyber Rhino Studios

Publicador: QUByte Interactive

Preço: 4.99 €

Descrição: Musashi vs Cthulhu é um jogo de acção rápido que te coloco no controlo do samurai mais famoso do japão feudal, com uma maldição terrível, contra monstros terríveis.

Metodologia

Género: Acção

Modo: Single-Player

Condição de vitória: Jogar durante 2 horas.

Gameplay Overview: Musashi fica no centro do ecrã e utilizando as suas espadas tens de conometrar ataques precisos para a direita e para a esquerda, nos pontos fracos de 6 tipos de inimigos. Quando falhas, Musashi é atacado e ao fim de 3 ataques, perdes o jogo. Cada horda fica mais díficil, densa e com inimigos mais complexos.

Análise

Este jogo é mesmo muito simples mas bem executado. A história não tem nada de mais: somos um samurai, amaldiçoado a atrair todos os monstros que seguem o grande Cthulhu e com o minimo indispensável (nem nos podemos mexer para os lado), temos de aguentar o máximo possível. Entre repetições podemos ser colocados numa zona diferente do mapa ou ter opções de jogo mais rápido ativas, mas não teremos mais mudanças do que essas.

A dinâmica é mesmo básica: acertar no(s) ponto(s) fraco(s) de cada inimigo, uma vez ou mais, controlando qual o lado mais prioritário a resolver, de forma a não sermos atacados e perdermos vida. O timing é fundamental e qualquer clique imperfeito leva os inimigos a conseguir chegar até nós. Depois dum certo número de ataques bem sucedidos conseguimos um grito que nos serve de escudo para movimentos errados, mas começa a ficar cada vez mais díficil conseguir tempo para esse upgrade.

No total são seis inimigos, alguns com ponto fraco e sítio por onde atacam definido (como as lesmas e os mosquitos). Outros inimigos podem ter pontos fracos em posições diferentes, sendo esse ponto assinalado por um inchaço vermelho. Confesso que jogar em consola foi mais fácil do que com o teclado, e foi onde alcancei os meus records, porque cada ataque é direto, não sendo necessário combinações de teclas e há uma divisão física para cada lado do ecrã dos controlos.

Sobre os recordes, esse é um dos pontos fortes do jogo. Coloca-nos num leaderboard bastante intenso, pontuando contra nós próprios, os nossos amigos e o grupo geral do jogo. Há também uma evolução temporal, por isso nunca é o valor absoluto o único objectivo.

Geralmente as primeiras partidas são de aquecimento e ao fim de dez minutos já estamos em modo cruzeiro a pontuar de forma sólida. É um jogo muito bom quer para pausas curtas como para sessões mais longas em que nos queremos desafiar a chegar mais e mais longe. Sendo bem sucedidos, a zona de troféus vai aumentando.

Todo o visual está muito bem construído e quer em formato portátil como em grandes ecrãs UHD, sentir-se-ão no japão feudal.

Conclusão

Musashi vs Cthulhu é um jogo bastante frenético e que exige perícia em cada decisão e ataque. Visualmente é muito interessante e mesmo o nº de inimigos não sendo muito variado (apenas 6) a mudança entre eles, o facto de virem de dois lados diferentes e a cadência em que chegam tornam-o muito sólido. Prova que jogos simples com boa jogabilidade são muito bem sucedidos.

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Notas finais:

Gameplay por Shuper’ Luu’ numa ASUS ROG ALLY e Lenovo Legion Go.

Chave cedida por Press Engine.

Musashi vs Cthulhu

4.99 EUR
8.1

História

7.0/10

Gráficos

9.0/10

Jogabilidade

9.0/10

Otimização

8.0/10

Longevidade

8.0/10

Cinemática

8.0/10

Música

8.0/10

Prós

  • Combate fluido e viciante
  • Estilo artístico
  • Fácil de aprender

Contras

  • História pouco envolvente
  • Problemas ocasionais de desempenho
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Luís Alves

Luís Alves

Cargo: Chief Executive Officer (CEO)
Naturalidade: Santa Maria da Feira

Sou o moda’a’foca original, um dos guru do modding e tecnologia em Portugal. Desde novo autodidata, sempre gostei de criar, inventar e inovar. Na base tecnológica gosto além do modding, de sistemas de refrigeração a água, hardware e um novo fascínio pela impressão 3D. Considero bastante importante a partilha de conteúdos e conhecimentos.

Desde Abril de 2014 podem também me encontrar na Rubrica PLUG da revista PCGuia todos os meses, a escrever sobre modding, refrigeração a água, pc build e overclocking.

Em Julho de 2017 fundei as Hashtag Dondoca, um projeto sobre saúde mental, agricultura, minimalismo e sustentabilidade, onde sou diretor artístico.

Atualmente no 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação), licenciado em Engenharia Mecânica pelo IPV. Trabalhei durante 6 anos como Engenheiro de Processo na área de semicondutores, para clientes no mercado automóvel e de consumo.