AnálisesRefrigeração

be quiet! Pure Loop 2 [Dissipador CPU]

O Pure Loop 2 280mm é um cooler All-in-One silencioso com um desempenho impressionante e iluminação ARGB direcionado para gamers mas também para o utilizadores de produção que necessitam de um bom controlo de temperatura do seu processador.

O Sistema

A be quiet! teve a amabilidade de enviar não só as ventoinhas para testes mas todo o ecossistema comporto por uma caixa Shadow Base 800 DX, um cooler AIO Pure Loop 2 bem como um Riser Cable para a gráfica ficar paralela à motherboard e, claro, duas novíssimas Pure Wings 3 para compor o sistema e efetuar alguns testes. Isto faz um total de sete Pure Wings 3 uma vez que tanto a caixa como o cooler estão já equipados com as mesmas ventoinhas.
Eu não poderia ficar mais satisfeito com o sistema montado!

Computador de testes

Motherboard Asus B660M-A D4
Processador Intel i5-13400 com be quiet! Pure Loop 2 280mm
Monitor Philips 34B1U5600
Rato Razer Deathadder V2
Teclado Glorious GMMK (Gateron Clear)
Placa gráfica MSI GeForce RTX 3060 Gaming X 12GB
Memória Kingson Fury Renegade DDR4 DDR4-3600MHz (4×16GB)
Fonte ATX EVGA GQ 650W 80 Plus Gold Semi Modular
Crucial P3 Plus M.2 PCIe Gen4 NVMe 1TB
Samsung 860 EVO
Caixa be quiet! Shadow Base 800 DX com ventoinhas be quiet! Pure Wings 3

Ruído – o mais importante

Depois de testar um outro cooler AIO – o meu primeiro – fiquei surpreendido com o seu desempenho no que toca a refrigeração e controlo de temperatura do processador. No entanto, o nível de ruído (sem a utilização de auscultadores) foi demais para mim e a sua utilização ficou inviabilizada. No entanto, o Pure Loop 2, juntamente com as Pure Wings 3, oferece nível mínimo e mais que aceitável para manter um ambiente de trabalho silencioso. Também a boba é impercetível quando estamos a trabalhar. Para dizer a verdade, a única coisa que faz barulho, quando dispara, são as duas ventoinhas da placa gráfica, uma MSI GeForce RTX 3060 GAMING 12G, sobrepondo-se às outras sete Pure Wings 3.

Refrigeração – o segundo mais importante?

Por vezes apostamos em ventoinhas para uma boa circulação de ar (e para aquele RGB que toda a gente gosta) e espalhamo-las por toda a caixa sem grande preocupação com um bom cooler. Ora, o cooler é precisamente o componente que não podemos descuidar.  Ora, com o Pure Loop 2, após alguns testes e deixar o meu processador a funcionar a 100% (Intel i5-13400 de 10 cores, 16 threads) durante mais de trinta minutos, a verdade é que a temperatura nunca chegou aos 40ºC. É claro que este processador não é dos que produz mais calor mas, ainda assim, os resultados são bastante promissores.

Conclusão

Esta parte da refrigeração líquida é algo que sempre achei ser mais um gimmick que outra coisa. Normalmente monto sistemas com processadores Intel e a única coisa que faço é procurar o bloco de refrigeração com o preço mais simpático para substituir o da marca e pouco mais me preocupo. A verdade é que a experiência sugere que a refrigeração líquida – e não posso fazer comparações diretas – é algo bastante competente. Isto para não falar no aspeto visual que, confesso, é superior aos coolers a ar.
Esta experiência com a be quiet! – e em particular com o Pure Loop 2 – fez-me perceber que ter um computador com um cooler com refrigeração líquida não apenas um capricho para os gamers mas uma solução bastante eficiente para qualquer utilizador que execute tarefas que puxam pelo processador e necessitam controlar as temperaturas.
O Pure Loop 2 é, sem dúvida, uma opção fantástica para gamers mas também para toda a gente.

Prémios
Imagem
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Pelos resultados da avaliação, atribuímos ao be quiet! Pure Loop 2 os prémios de Ouro e Recomendado.

be quiet! Pure Loop 2

140 EUR
9

Ruído

9.5/10

Fluxo de ar

9.0/10

Desempenho

9.0/10

Preço

8.5/10

Prós

  • Baixo Ruído
  • Variantes/Opções

Contras

  • Não guarda opções RGB
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João Jotta

João Jotta

Cargo: Tech Reviewer and Content Creator Specialist
Naturalidade: Oeiras

Amante de tecnologia desde a década de 80 quando vi, pela primeira vez, um Timex a desenhar cores na televisão à medida que carregávamos nos botões. Comecei, ainda assim, muito tarde a mexer em computadores. 1999 foi o ano em que tive o meu primeiro PC e ao fim de 2 dias já nada funcionava. Sem internet, comecei logo aí a aprender tudo... sozinho.
Apoio informático em empresas, vendedor de material informático, montar uma rede numa loja... já fiz um pouco de tudo. Até um curso profissional de programador.
Hoje em dia dou formação na área da informática.
Para além de tecnologia sou também apaixonado pelo mundo analógico dos jogos de tabuleiro.