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Madshot – Roguelike Acrobatic Shooter

Introdução

Data de lançamento: 18 de julho de 2023

Plataformas: Microsoft Windows

Desenvolvedor: Overflow Games

Preço: 19.99 €

Descrição: Madshot é um jogo de tiros rogue-lite frenético e acrobático. Sobrevive a Cthulhu e vai mais além num caminho em constante mudança. Equipa um número infinito de combinações de melhorias e enfrenta monstros horríveis e bosses em batalhas incríveis.

Metodologia

Género: Roguelike, Acção, Singleplayer

Modo: Single Player

Condição de Vitória: Jogar durante 4 horas.

Gameplay Overview: Madshot coloca-te num loop de batalha contra o Cthulhu, com acrobacias, armas e árvore de habilidade em formato 2D roguelike. Só com muita mestria conseguirás limpar cada fase do desafio, que te leva até à batalha com um boss. Algumas localizações do mapa são desconhecidas, mas para outras decides tu que desafio pretendes. O ritmo é elevado e os inimigos nem sempre facilitam a tua movimentação pelas áreas.

Gráficos & Som

Para compreenderem a dinâmica do jogo, fiquem com a nossa playlist do jogo:

Análise

Sou suspeito ao analisar Madshot porque os géneros que mistura e concretiza está no meu topo de preferências: não é previsível, é intenso, é rápido e não nos penaliza se não formos excelentes cada vez que o visitamos. A forma como mistura acrobacias com o formato roguelike, quer em formato de ataque por tiro como armas de curto alcance, é refrescante.

A história é pouco profunda e quase tudo é assumido pela cutscene inicial: o personagem principal com que jogamos tem uma mulher morta nos seus braços, provavelmente a sua mulher, grita, coloca uma máscara e parte para o seu plano de vingança para o monte Eldritch. Isto é o que o coloca logo noutro ramo dos roguelikes, oposto a Hades por exemplo, que tem história e diálogo (além do super The Binding of Isaac).

Começando pela maneira como funciona, cada run implica um mapa aleatório e desafios únicos dentro de cada um deles, alguns deles visivéis para ajudar-vos a decidir por onde ir (os incógnitos podem ser revelados a troco de 1 olho maligno). No fim, sabem que está um Boss mas não qual. Para avançar entre pontos no mapa têm de concluir a área anterior, que pode implicar várias horders. Derrotanto todos os inimigos enchem uma blood bar, que abre um portal.

Dentro de cada área podem combinar as vossas armas (primária e secundária) com acrobacias: fintar, rolar, desviar, saltar na parede, backflip, frontflip, e até estar pendurado em cordas/correntes. Parte fantástica: podem disparar enquanto tudo isso acontece. O movimento é muito fluido e todos os controlos e combinações responderam muito bem. Comparo o ritmo que o jogo nos consegue trazer com o de DOOM, o que para mim é incrível. Uma das grandes chaves do jogo, é que quanto mais parados tiverem, mais complicado fica, levando-vos para acção sem parar.

Uma das decisões que precisam de tomar prende-se com as Alterations, pequenos upgrades que vos ajudam mediante o tipo de arma que têm com dano extra, como veneno ou probabilidade dos inimigos explodirem e fazerem AoD nos restantes quando morrem. Já as armas principais e secundária, podem e devem combiná-las de forma a fazer sentido mediante o resto do sistema de replayability do jogo: se utilizarem sempre a mesma fórmula não vão desbloquear tudo e podem se dar muito mal em algumas runs.

A interface visual é muito simples, tudo desenhado à mão e fácil de compreender. Os gráficos são bons, com traço espesso que ajuda a distinguir os inimigos do mapa de batalha. Os Boss são os mais bem trabalhados, refiro isso porque alguns inimigos mais básicos ficaram isso mesmo: básicos. Em algumas situações tive quebras de FPS (dentro de valores na mesma altos que só se notam por ter um monitor com mais de 60Hz), mas têm ficado mais estável nos updates mais recentes. Fechando com o áudio, não está ao nível de DOOM, mas está muito muito sólido e bem construido.

Conclusão

Madshot é um jogo muito bem executado e que exceto se procurarem uma história muito profunda num roguelike, vão adorar e jogar sem parar. As armas são poucas e algumas difíceis de obter, mas como o jogo não penaliza muito quando morremos, é voltar a pegar nas nossas fiéis companheiras e avançar para a guerra com os demónios. O jogo é fluido, com gráficos e música a par e torna-se assim uma aposta sólida neste mercado.

Notas finais:
Gameplay por Lazy Agnes numa ZOTAC Magnus One (RTX 3060) com teclado Blitzwolf BW-KB1, rato Trust Redex e tapete Razer Gigantus V2 Medium.
Chave cedida por PressEngine.

Madshot

19.99 EUR
8.9

História

7.0/10

Gráficos

9.0/10

Jogabilidade

9.0/10

Otimização

10.0/10

Longevidade

9.0/10

Cinemática

9.0/10

Música

9.0/10

Prós

  • Muito bem executado
  • Alta repetibilidade
  • Bons gráficos e som

Contras

  • Armas mais potentes algo dificéis de obter
  • Nem todas as armas são equilibradas
  • Alguns achievements difíceis de obter
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Luís Alves

Luís Alves

Cargo: Chief Executive Officer (CEO)
Naturalidade: Santa Maria da Feira

Sou o moda’a’foca original, um dos guru do modding e tecnologia em Portugal. Desde novo autodidata, sempre gostei de criar, inventar e inovar. Na base tecnológica gosto além do modding, de sistemas de refrigeração a água, hardware e um novo fascínio pela impressão 3D. Considero bastante importante a partilha de conteúdos e conhecimentos.

Desde Abril de 2014 podem também me encontrar na Rubrica PLUG da revista PCGuia todos os meses, a escrever sobre modding, refrigeração a água, pc build e overclocking.

Em Julho de 2017 fundei as Hashtag Dondoca, um projeto sobre saúde mental, agricultura, minimalismo e sustentabilidade, onde sou diretor artístico.

Atualmente no 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação), licenciado em Engenharia Mecânica pelo IPV. Trabalhei durante 6 anos como Engenheiro de Processo na área de semicondutores, para clientes no mercado automóvel e de consumo.