Adore – Diablo + Pokémon?
Introdução
Data de lançamento: 18 de fevereiro de 2020 (data do early access)
Plataformas: Microsoft Windows, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X & S, Mac OS, PS4 e PS5
Desenvolvedor: Cadabra Games
Preço: 19.50 €
Descrição: Adore
Metodologia
Género: RPG, Acção, Monster Catcher
Modo: Single Player
Condição de Vitória: Jogar durante 4 horas.
Gameplay Overview: Em Adore jogas como Lukha, um Adorer (caçador de monstros) que ele, e só ele, pode salvar o mundo das forças do mal. Conforme capturas novos monstros, ou versões mais fortes, podes os convidar para a tua equipa (ou ficam a passear na base como uma espécie de Pokédex ao ar livre) de até 4 monstros. Para os chamares para a batalha utilizas o teu bastão mágico e a tua energia (mana). Cada ida ao campo de batalha leva-te na procura de recursos para cumprir missões ou de desafios maiores, como os monstros lendários.
Gráficos & Som
Para compreenderem a dinâmica do jogo, fiquem com a nossa playlist do jogo:
Análise
Adore como monster catcher é um jogo muito sólido, já que nos obriga a escolher bem que monstros queremos apanhar, com que os atacamos (dado que é mais fácil capturar um monstro enfraquecido) e coordenar muito bem a captura, já que ficamos expostos diretamente aos ataques do monstro selvagem.
A aventura progride de forma muito simples: vão recebendo missões, descobrindo mais sobre vocês próprios e o vosso principal inimigo, enfrentando novos monstros, batalhando contra novos lendários e formado equipas diversas. O número de monstros é significativo, diverso e bastante interessante. Dado que é díficil obter recursos, acho que são num número adequado para o que o jogo nos propõe.
Nunca conseguem evocar todos os monstros à batalha, porque a vossa mana é limitada, precisam de recuperar algum do folgo e estar sempre atento ao que vos rodeia para escolher o próximo mosntro a chamar.
Como não têm um ataque direto, acabam por ser uma presença passiva no jogo mas que têm a mana e a barra de vida principal ligada a si, sendo Lukha o elo mais frágil da equipa. Ficaria muito contente com um ataque ativo, mesmo que fosse algo fraco e com cooldown alto, porque trazia imenso ao jogo.
As sinergias são muito interessantes e adicionam uma camada positiva à jogabilidade, obrigando-vos a pensar melhor que combinações de 4 monstros fazer para serem bem sucedidos. Podem viver sem isso, mas acreditam que será bastante mais complicado.
Sempre que um mostro morre entra num sistema crítico em que se os chamarem de novo, todo o dano feito a eles é feito diretamente a vós. Se sobreviverem a esse run com eles ou morrerem, os mosntros ficam num estado limitado, por isso se não tiverem items para os curarem são obrigados a deixá-los a recuperar, o que pode dificultar muito as missões (quanto mais importante essa criatura no vosso grupo, maior o tombo).
O que acaba por acontecer quando eles ficam nesse estado é apostarem em missões mais pequenas e básicas, só para assegurar que passa um turno e eles recuperam. Isso acaba por provocar um extra-grind que não acho positivo para o jogo, especialmente quando morrem em batalha ou voltam com baixas graves. Em algumas situações sentimos que os monstros tomaram a pior decisão possível ao serem chamados à batalha e isso acaba por nos comprometer muito.
A música é um dos pontos mais fracos do jogo, ao ser repetitiva e em loop, tornando-se mesmo difícil de jogar com áudio de forma ativa, tal a repetividade.
A história também não me deixou muito entusiasmado, porque acho que tem uma lógica muito adolescente, mas talvez seja esse o público principal do jogo, que está disponível para multiplas plataformas.
Conclusão
Adore é uma lufada de ar fresco no mundo dos monster catcher, ao remover o foco no RPG e apostar num estilo isométrico de topo com acção em tempo real. Os monstros são diversos, podem fazer sinergias para combinações ainda mais poderosas, mas infelizmente facilmente caem num loop de missões repetitivas, a que se junta a banda sonora também ela muito repetitiva. É utilizando os artefactos e os traits que se maxima o jogo e é importante que os utilizem para não cairem nesse lado menos positivo deste formato.
Notas finais:
Gameplay por Lazy Agnes numa ZOTAC Magnus One (RTX 3060) com teclado Blitzwolf BW-KB1, rato Trust Redex e tapete Razer Gigantus V2 Medium.
Chave cedida por PressEngine.