Batora: Lost Haven
Introdução
Data de Lançamento: 22 de outubro de 2022
Plataformas: Windows, Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch
Desenvolvedor: Stormind Games
Preço: 24.99€
Descrição: Em Batora: Lost Haven utilizam os poderes do sol e da lua para derrotar os inimigos, resolver puzzles e explorar um mundo interplanetário com monstros, habitantes e histórias únicos. Um RGP de acção isométrico com uma personagem com poderes duplos de nome Avril.
Metodologia
Género: Acção, RPG
Modo: Single Player
Condição de Vitoria: Jogar durante 4 horas.
Gameplay Overview: As habilidades de Avril passam por conseguir controlar energia do sol, em formato de ataques físicos de curto alcance e energia da lua, em formato de ataques mentais de longo alcance, representados por laranja e roxo respectivamente. Conseguem fazer ataques curtos ou charged, um dodge bastante longo e trocar de forma (sol-lua) bastante rápido. Cada inimigo sinaliza qual o tipo de energia que tem, que barra de vida vos irá tirar e qual energia precisam para o derrotar.
Análise
Interface: No topo do lado direito têm o mapa, do lado direito todas as quests que estão a acontecer e desafios e em baixo o HUD principal, que desaparece quando estão fora de combate há alguns segundos. Do lado esquerdo vão aparecendo notificações de experiência. A barra de vida é dupla: só perdem vida física com ataques físicos (sol) e vida mental com ataques mentais (lua). Esta é uma base que permanece no jogo todo e está muito bem construída.
História: A história é simples, quase dos tempos onde jogar era o mais importante, e não ganhar dinheiro com os jogos. No início acontece uma espécie de duplo tutorial que não me convenceu nada: podem jogar com Avril com as habilidades quase completas e depois voltam a passar por um momento em que vos explicam os poderes do sol e da lua, bla bla bla. Piadas adolescentes pelo meio, não foi fácil ultrapassar esta situação. Poderá convencer os mais novos, mas depois vão entrar num esquema de salta-salta-salta e focar apenas no jogo. Apesar disso, tem alguns elementos misteriosos, mas torna a situação muito dependente do vosso mood, e toda a situação ética da linha entre o bem e o mal passa completamente ao lado.
Comunidade: Existe um canal Discord com pouco mais de 700 membros e na Steam 30 Achievements e 9 items na loja, suficientes para vos desafiar.
Sensação de Recompensa: Os momentos iniciais de jogo são penosos e parece que não vão melhorar. Depois começam a tomar gosto à coisa e melhora, mas o sistema de combate não evoluí e pode se tornar muito frustante, dado que a história também não nos convence muito a continuar na aventura. A jogabilidade poderá vos levar a uma situação de amor/ódio.
O que mais gostamos: Os gráficos e a dinâmica de trocar de modo de ataque, não só tem estilo como é engraçado trocar entre os modos.
O que menos gostamos: A história é de tudo o que menos gostamos neste jogo, porque é demasiado infantil, tem piadas foleiras e acaba por não convencer nenhuma faixa etária em concreto. O modo de combate podia ser tão mais trabalhado.
Conclusão
Batora: Lost Haven é um excelente jogo de acção em formato isométrico, singleplayer, hack’n’slash e com capacidade do tipo Twin Stick Shooter. É muito colorido, tem uma boa cinemática, atmosfera e envolvência. A jogabilidade criada entre os poderes do sol e da lua são interessantes e divertidos, mas podem ser frustrantes e sentimos que não evoluem o suficiente. A história não nos convenceu e é discutível se estamos perante um RPG, dado que pouco acontece nesse ramo. Mesmo com estes problemas, é um jogo que recomendamos e irão tirar uma boa experiência do mesmo (se não gostarem da história, avançam), mas que podia ser muito melhor do que é.
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Notas finais:
Gameplay por Shuper’ Luu’ numa ZOTAC Magnus One (RTX 3060).
Chave cedida por Press Engine.