AnálisesJogos

The Unliving

Introdução

Data de Lançamento: 7 de novembro de 2022 (ainda em early access)

Plataformas: Windows, Playstation 4, Xbox One, MacOS

Desenvolvedor: RocketBrush Studio

Preço: 16.99€

Descrição: Em The Unliving és um necromancer que desperta desorientado e sem compreender porque perdeu todos os seus poderes e habilidades, muitas delas poderes proibidos. Começa assim este RPG em formato roguelite, onde comandas um batalhão de criaturas do outro mundo, evocas feitiços poderosos e sacrificas parte das tuas forças para virar o jogo a teu favor.

Metodologia

Género: Acção, Aventura, Indie, RPG, Roguelike, Dungeon Crawl

Modo: Single Player

Condição de Vitoria: Jogar durante 4 horas.

Gameplay Overview: Controlam o necromancer, com ataque físico muito básico e alguma magia negra, e as suas tropas de mortos-vivos, tentando compreender porque ficaram sem poderes. A cada partida conseguem progredir nessa mesma descoberta e dependendo do sucesso da anterior, com novas habilidades e truques na manga, com hordas cada vez maiores, mas também inimigos mais fortes e rápidos.

Gráficos & Som

Para compreenderem a dinâmica do jogo, fiquem com a nossa primeira partida no jogo:

Análise

Interface: O HUD é muito temático e adequado a tudo o que precisamos de saber para comandar a nossa tropa e tomar decisões de sacríficio com rapidez. Do lado direito sabemos o nosso tipo de tropas, no topo do lado esquerdo a vida e mana do Necromancer e do lado direito os recursos que temos disponíveis. Do lado esquerdo em baixo, as habilidades e cooldowns respectivos.

História: A história não é muito complexa e é depois utilizada apenas de forma indireta para nos convencer a renascer para mais uma jogada. Sabemos apenas que não temos todos os poderos do Lord dos mortos-vivos que somos e temos de espalhar porrada em tudo o que nos aparecer à frente.

Comunidade: Não existe propriamente um motivo que justifique uma comunidade, mas encontram algumas pessoas na Steam e no canal Discord, sobretudo porque ainda existem bugs das versões iniciais. Os achievements são 12 e associados sobretudo por utilizar as habilidades básicas e escala da nossa exploração.

Sensação de Recompensa: Infelizmente a curva de aprendizagem para um jogador casual será demasiado penalizadora na capacidade do nos recompensar e levar a fazer novos runs. Com mapa e inimigos aleatórios a cada jogada podemos também ser atraiçoados por uma aparente horda competente que depois faz tudo mal e nós, com ataques básicos de nada somos capazes.

O que mais gostamos: A mistura de estilos funcionou muito bem e sentimo-nos desafiados com este formato. Os gráficos e tipos de unidades são variadas.

O que menos gostamos: Não é explicado corretamente como utilizar cada habilidade e o tutorial não chega para compreender o impacto que o sacrifício de unidades tem. Acabamos por simplesmente evoluir a primeira habilidade disponível entre runs, dado que compreendemos pouco o que podemos precisar para o próximo run. O ataque principal do nosso necromancer é ínutil em muitas situações e a IA da horda tem vários erros.

Conclusão

The Unliving tem um conceito muito interessante que mistura o controlo de hordas com roguelike, num mundo de mortos vivos e magia negra. O sistema de combate está bem construído, mas infelizmente sentimos que é explicado de forma demasiado breve e com um convite a experimentar e falhar grande demais, podendo frustar até jogadores casuais mais competentes. A história é deixada em segundo plano, mesmo estando bem construída e apresentando personagens que completam uma cinemática. Alguns bugs poderão acabar por vos afastar do jogo, que doutra forma tem espaço para corrigido ser um sucesso. Gostámos muito dos gráficos e da sonoplastia, que enriquece a experiência.

Se quiserem partilhar momentos de gaming connosco, juntem-se ao nosso Discord na secção de Gaming! Bons jogos!

Notas finais:
Gameplay por Shuper’ Luu’ numa ZOTAC Magnus One (RTX 3060).
Chave cedida por Press Engine.

The Unliving

16.99€
8.3

História

8.0/10

Gráficos

9.0/10

Jogabilidade

7.0/10

Otimização

9.0/10

Longevidade

8.0/10

Cinemática

9.0/10

Música

8.0/10

Prós

  • Conceito resultou bem
  • Bons gráficos e design

Contras

  • História indireta não nos convence a repetir jogadas
  • Curva de aprendizagem elevada
  • Algumas vezes tudo se torna confuso com muita acção ao mesmo tempo
Previous post

Nitro Kid

Next post

InWin AIO BR24 [Dissipador CPU]

Luís Alves

Luís Alves

Cargo: Chief Executive Officer (CEO)
Naturalidade: Santa Maria da Feira

Sou o moda’a’foca original, um dos guru do modding e tecnologia em Portugal. Desde novo autodidata, sempre gostei de criar, inventar e inovar. Na base tecnológica gosto além do modding, de sistemas de refrigeração a água, hardware e um novo fascínio pela impressão 3D. Considero bastante importante a partilha de conteúdos e conhecimentos.

Desde Abril de 2014 podem também me encontrar na Rubrica PLUG da revista PCGuia todos os meses, a escrever sobre modding, refrigeração a água, pc build e overclocking.

Em Julho de 2017 fundei as Hashtag Dondoca, um projeto sobre saúde mental, agricultura, minimalismo e sustentabilidade, onde sou diretor artístico.

Atualmente no 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação), licenciado em Engenharia Mecânica pelo IPV. Trabalhei durante 6 anos como Engenheiro de Processo na área de semicondutores, para clientes no mercado automóvel e de consumo.