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Potion Permit

Introdução

Data de lançamento: 22 de setembro de 2022

Plataformas: PC, Nintendo Switch, PS4, PS5

Desenvolvedor: MassHive Media

Preço: 19,99€ na Steam

Descrição: Potion Permit, é um JRPG em que o jogador deve criar poções para curar as pessoas de Moonbury, tarefa que parece mais simples do que é, devido a um atrito e desconfiança enraizado em eventos do passado.

Metodologia

Género: JRPG

Modo: Single-Player

Condição de vitória: Ajudar a população de Moonbury.

Gameplay Overview: Recolhe recursos, assiste a população e recupera a confiança da população de Moonbury.

Gameplay

Análise

Sei que não é o mais correto, mas é impossível olhar para um jogo e não o comparar à coisa mais próxima e relevante que há, e neste caso é, o Stardew Valley, e antes de pensarem que é injusto, esperem um segundo, pois acho que a MassHive Media, tomou esse contemporâneo como grande referência para este projeto. Muitas mecânicas foram reaproveitadas, mas, é importante de expor que não estamos a falar de uma cópia, sendo que a mecânica principal é outra. Com Potion Permit, não há nada para plantar, sendo que o jogo se foca mais nos aspetos de exploração do mapa, o sistema dinâmico de relações e finalmente, como o título indica, o mecanismo de diagnostico doenças e criação de poções.

Os dois últimos indicados, estão ligados, sucesso no processo de diagnostico e sucessiva criação de poção, para curar um certo membro da população de Moonbury, e é o sistema mais original e mais se distância dos restantes jogos do género. Para o processo de diagnostico o jogador tem de executar um minijogo de ritmo, o mais próximo que posso comparar é um Guitar Hero, mas obviamente não chega a uma pequena porção de complexidade do que se vê nesse jogo. Uma vez que o diagnostico está cumprido, o jogador tem de criar uma poção que cure a doença que o cidadão tem utilizado recursos acumulados durante o processo de exploração da área selvagem da região.

Quanto ao aspeto de exploração, este é muito rudimentar e dececionante, uma vez que uma área nova é explorada pela primeira vez, não há nada de novo, vão aparecendo novos recursos à medida que áreas mais avançadas que acompanham a progressão do jogo, mas todas as localizações são estáticas. Ou seja, onde se encontrou um recurso num dia, estará na mesma localização no seguinte, embora faça mais fácil encontrar um item em específico faz com que seja mais um trabalho laborioso e enfraquece o aspeto de exploração.

As ideias estão lá, e tem os ossos para ser uma sólida experiência alternativa neste estilo de jogo, mas colapsa sobre a sua mesma ambição na procura de criar tantos sistemas e não nos aspetos principais que podem diferenciar o jogo.

Potion Permit

19.99€
6.6

História

6.0/10

Gráficos

7.0/10

Jogabilidade

8.0/10

Otimização

9.0/10

Longevidade

4.0/10

Cinemática

5.0/10

Música

7.0/10

Prós

  • Variedade de mecânicas novas

Contras

  • Demasiado inspirado em jogos passados
  • Elementos pouco concretizados
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Alexandre Brito

Alexandre Brito

Cargo: Senior Game Reviewer (Indie)
Naturalidade: Rio Tinto

Licenciado pelo ISEP em Engenharia Eletrotécnica de Sistemas Elétricos de Energia. Atualmente no Mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores.

Tenho uma certa afinidade a jogos indie, inicialmente devido a limitações de hardware, mas o gosto nunca desapareceu. Também sou um grande amante de cinemas. Em geral uma apreciação e curiosidade por coisas novas.