Blast Brigade vs. Evil Legion of Dr. Cread
Introdução
Data de lançamento: 17 de abril de 2022
Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Nintendo Switch
Desenvolvedor: Allods Team Arcade
Editora: Allods Team
Preço: 19,99€ na Steam
Descrição: Depois da nave da tua equipa ser colhida do ar devido a um ataque do Dr. Cread, está na hora de levar a luta até ele, deitando abaixo os seus planos, na sua própria casa.
Metodologia
Género: Aventura, Ação, Plataformas, Puzzle, Metroidvania
Modo: Single-Player
Condição de vitória: Derrotar Dr. Cread e a sua legião.
Gameplay Overview: Derrota inimigos, resolve puzzles, acumula dinheiro, melhora o teu equipamento e em conjunto com a tua equipa derrota todos que se ponham no vosso caminho.
Análise
Vamos começar por constatar o obvio, Blast Brigade vs. Evil Legion of Dr.Cread, tira mais que alguma inspiração de Hollow Knight, mas faz um 180 completo no que pode: com isto quero dizer que em vez termos um conjunto adorável de insetos com espadas, Blast Brigade trás todos os temas de um filme forreta de ação dos anos 80. Neste caso o protagonista macho que só pensa em puxar gatilhos, músculos, muitas armas e explosões, afros, mais armas, motas e mais armas.
Para além da temática também se destaca pelas cores vibrantes e cenários animados. Há um outro elemento que não se espera de títulos deste calibre, que é o voice-over. Embora seja um aspeto positivo, apreciaria que o diálogo e a história fosse mais polida, entendo que é intencionalmente fatela, mas diria que deixa um pouco a desejar.
Outro grande ponto positivo, é que se nota claramente o carinho e o cuidado ao criar o mundo, visto que constantemente o jogo nos mostra recantos inacessíveis para fazer com que o jogador tenha de voltar atrás e explorá-los uma vez que tenha novas habilidades. E tal como o anteriormente referido Hollow Knight, Blast Brigade, mesmo sendo um jogo em 2D, não dispensa o mundo aberto e pronto a ser explorado.
As mecânicas que diferenciam este jogo e que são novas ao género, estão muito bem executadas, e com isto refiro-me ao sistema de armas que é responsivo e tem a possibilidade de a qualquer momento se poder trocar de arma com o mínimo de esforço, removendo um pouco a possível monotonia que possa acontecer.
Também não posso deixar de referir que tal como os jogos mais recentes deste estilo, este não dispensa o alto grau de dificuldade, com raros save points, pouca vida, inicialmente, e inimigos implacáveis.
Em suma temos um jogo de fortes mecânicas e que está bem consciente do que é e não o tem medo de o mostrar, o que aliado com jogabilidade robusta e um estilo vibrante, acaba por ser um título que não se pode deixar passar. Ou no mínimo dos mínimos enche a barriga enquanto esperamos pelo Silk Song…