OlliOlli World
Introdução
Data de lançamento: 7 de fevereiro de 2022
Plataformas: PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5 Xbox One, Xbox Series X
Desenvolvedor: Roll 7
Editora: Private Division
Preço: 29,99 € na Steam
Descrição: Faz saltos, truques e grinds, enquanto percorres as paisagens da Radlandia, para descobrires se tens a capacidade dentro de ti para seres o próximo guru – e testar se consegues atingir Gnarvana.
Metodologia
Género: Ação, Desporto, Plataformas, Indie
Modo: Single-Player
Condição de vitória: Completar os Níveis
Gameplay Overview: Atravessa as belas paisagens e cenários, completando as missões percorrendo os mapas em skate e, com destreza e timing, escolhe os truques apropriados para completar os níveis.
Gameplay
Hoje vale tudo menos gessos aborrecidos!
Análise
Sem querer ofender o bom trabalho da equipa Roll 7, Olli Olli World leva-me de volta aos flash side-scrollers, nos quais era capaz de perder horas e horas a jogar há uma década atrás. Com controlos bastante simples, muito é conseguido. Este jogo encontra-se contextualizado num mundo em que tudo é radical e sobre as quatro rodas do skate temos na nossa presença um jogo com bastante conteúdo, que continua a expandir com o contínuo trabalho da equipa de desenvolvedores.
Neste jogo a história é engraçada, mas um pouco banal, sendo esta “engolida” e quase em segundo plano em relação à arte e, por seguimento lógico, a incrível e vibrante paleta de cores pastel a brotar por cada costura da tela (e que chega a transbordar e cobrir a secção de customização – secção esta em que era capaz de perder mais tempo do que me aperceberia conscientemente, devido à enorme quantidade de opções).
Em termos de jogabilidade, Olli Olli World tem um metrónomo bem calibrado, pois o jogo apresenta o andamento certo entre introduzir mecânicas novas e deixar o jogador aprimorá-las, facultando tempo para respirar e experimentar o que é gradualmente instruído, facilitando o processo de aprendizagem. Mesmo tendo explicação e níveis adequados para a aprendizagem das tais referidas mecânicas, o jogador com o espírito aventureiro tem-nas disponíveis desde o momento em que as solas das sapatilhas tocam na prancha pela primeira vez, assumindo a liberdade para explorar mesmo sem qualquer tipo de tutorial.
Apesar da aparência zen e calma, o jogo também é frustrante – e gostaria de dizer que isso advém apenas do lado da dificuldade – mas a meu ver não é o caso. Sim, o jogo é difícil, mas senti que em termos de resposta à introdução de comandos, nem sempre respondia de acordo com o introduzido, parecendo mesmo desmotivante tentar cumprir truques mais complicados ou vistosos.
Muito aparatoso, mas limitado no que pode oferecer ao jogador, a resposta viscerosa não supera por muito o gosto amargo da má resposta dos comandos. Em termos de jogo casual diria que há valor, mas não me conseguiu prender além do par de horas ao qual dei uma hipótese honesta de me agarrar. Mas, bolas, se não sabe bem, quase se faz bem uma grande série de grinds!
Jogo em versão Switch cedido por Private Division via Keymailer.