Disintegration
Disintegration traz à mesa uma ideia de jogo interessante e relativamente bem executada, mas tudo isso é ofuscado pelos múltiplos defeitos no jogo. Irei apenas referir-me ao modo campanha, visto que não é possível encontrar jogadores online e o modo multiplayer foi desactivado.
Gameplay
Mecânicas básicas, uma interface bastante simples e intuitiva, e uma direção artística interessante é a maior ajuda que o jogo dá ao jogador, pois a partir daí não há muito mais para agradar. O gameplay torna-se rapidamente repetitivo e enfadonho, e a história – desinteressante e genérica – não foge muito de seguir o objetivo seguinte, aniquilar os mesmos cinco tipos de inimigos e dar ordens a colegas para desbloquear portas ou desativar geradores. Este mesmo sistema de ordenar não é o ideal, pois uma vez que uma ordem é dada, toda a equipa empenha-se em executá-la, mesmo quando se trata de um trabalho para o qual uma personagem bastaria.
Escolhas reduzidas
Antes do início de cada missão temos acesso aos nossos upgrades e da nossa equipa, e este é um sistema demasiado simples e definitivamente uma das áreas que poderia ser melhorada. Embora haja um grupo relativamente grande de possíveis companheiros que podem acompanhar nas missões, o jogador não tem direito a escolhê-los, nem existe a possibilidade de selecionar as armas a usar, introduzindo, assim, uma variável desnecessária à equação ou que poderia ser utilizada pelo jogador para experimentar as missões noutro formato.
Alguns bugs bem chatos
Durante algumas missões, por vezes, o jogo não regista quando se chega ao objetivo seguinte, mesmo quando alcançado. Como afirmei previamente, isto tudo só se aplica ao modo de campanha, pois o jogo não teve a capacidade de constituir uma base de jogadores dedicada o suficiente para manter sequer um jogo online a qualquer altura, estimando-se números tão baixos quanto 10 jogadores únicos nos últimos 30 dias. Isto levou ao fecho do Multiplayer, com muita pena nossa.
Multiplayer
Os 3 modos de jogo online que estiveram disponíveis foram muito divertidos e as várias classes interessantes. Existiram algumas habilidades únicas que estão talvez demasiado poderosas, obrigando a compreenderem como fugir dessas situações. Aproveitámos o free weekend do início de agosto, e rapidamente nos estávamos a deliciar com este conceito de unidade principal (gravcycle) com unidades secundárias importantes de controlar com perspicácia. A componente RTS é bem mais forte neste modo que durante a campanha. Talvez por ser tudo muito linear no singleplayer?
Primeiras impressões
Conclusão
Em suma, Disintegration é um jogo com boa jogabilidade, mas muito limitado e limitativo. O esforço da equipa do jogo, acompanhado por nós no Discord oficial do jogo é muito grande e Disintegration esteve a poucas afinações que ser capaz de lutar frente a frente com grandes jogos, que infelizmente não chegaram em próximos patches.
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