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Beasts of Maravilla Island

Introdução

Data de lançamento: 12 de junho de 2021

Plataformas: PC e MAC

Desenvolvedor: Banana Bird Studios, LLC

Preço: 8.19€ (em desconto a 7.37€ na Steam)
Descrição: Em Beasts of Maravilla Island, desenvolvido pela Banana Bird Studios LLC, somos a fotógrafa e exploradora Marina Montez, que com o diário e máquina fotográfica do seu avô parte à descoberta das maravilhas desta ilha mágica. São mais de 50 criaturas, de tamanhos diferentes, distribuídas por 3 zonas diferentes. Além de fotografar e documentar os seus hábitos também existem puzzles para resolver. Com um visual fora do habitual, vamos partir à descoberta da primeira meia hora desta aventura e tirar umas selfies!

Metodologia

Género: Aventura, Acção, Casual

Modo: PVE

Condição de vitória: Terminar o modo história

Gameplay Overview: Em Beast of Maravilla Island desembarcam numa ilha, outrora muito bem documentada pelo vosso avô, para capturar fantásticas fotos do que lá encontram. O jogo é na terceira pessoa e movimentam Marina pela ilha de diário e máquina fotográfica nas mãos. Com simples cliques, controlam os vários aspectos da máquina e no timing perfeito uma foto nova para o glossário, fechando novas tarefas e atividades complementares. Existe uma divertida função de selfie, capaz de nos fazer rir por vários minutos, de tão parvo que o resultado consegue ser, no bom sentido!

Gráficos & Som

Para compreenderem a dinâmica do jogo, os seus gráficos e som, fiquem com a nossa primeira meia hora:

Análise

Interface: É tudo bastante simples, num HUD muito minimalista. Quer a máquina fotográfica (que tem opção de selfie) como o diário que nos serve de base estão bem construídos.

História: Seguem as pisadas do vosso avô na descoberta de uma ilha mágica. O jogo é relativamente curto e em pouco tempo estão a caminhar sobre longas árvores e floresta densa, que nos deu uma certa nostalgia para os dias em que Tarzan era o pouco que existia sobre este tipo de vivências. Cabe-vos a tarefa de caminharem pela ilha, absorverem todas as estações e capturar todos os momentos. O número de memórias ser limitado torna tudo mais “real”.

Comunidade: Tem uma pequena comunidade online no Discord.

Sensação de Recompensa: A fauna e flora é engraçada e dá um certo gosto partir à descoberta e de todas a características únicas de cada espécie. Como não é um jogo muito longo, caso este aspecto não combine convosco, não é uma obrigação para terminar a campanha, e está tudo bem.

O que mais gostamos: O grafismo utilizado é interessante e os monstros são muito engraçados. As flores seguem um aspecto menos improvisado mas complementam bem o que de outra forma seria um “Beast Snap”, fazendo a analogia com o famoso jogo da série Pokémon.

O que menos gostamos: Vários erros, sobretudo na movimentação pelo ambiente em terceira pessoa, chegando a entrar dentro dos objetos. Isto corta a sensação cinemática que o grafismo permitiria.

Conclusão

Beast of Maravilla Island é dentro dos “Photography Games” uma opção indie muito interessante, com gráficos giros e uma temática engraçada, que resulta numa boa aventura. É um jogo curto, que pode demorar mais conforme mais rigorosos e parvos (graças ao modo selfie) formos para a construção do nosso portfólio. Existem alguns erros na componente da jogabilidade que podem desiludir algumas pessoas, por problemas na detecção de colisão com o tracking da personagem Marina. Mesmo com este problema, é um jogo que sem dúvida recomendo para os fãs do género.

Beasts of Maravilla Island

8.19€
7.9

História

8.0/10

Gráficos

9.0/10

Jogabilidade

6.0/10

Otimização

8.0/10

Longevidade

7.0/10

Cinemática

8.0/10

Música

9.0/10

Prós

  • Variedade de animais e flora
  • O diário e álbum são interessantes de concluir
  • Gráficos adequados a uma experiência destas

Contras

  • Vários bugs no jogo
  • Curto de mais
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Luís Alves

Luís Alves

Cargo: Chief Executive Officer (CEO)
Naturalidade: Santa Maria da Feira

Sou o moda’a’foca original, um dos guru do modding e tecnologia em Portugal. Desde novo autodidata, sempre gostei de criar, inventar e inovar. Na base tecnológica gosto além do modding, de sistemas de refrigeração a água, hardware e um novo fascínio pela impressão 3D. Considero bastante importante a partilha de conteúdos e conhecimentos.

Desde Abril de 2014 podem também me encontrar na Rubrica PLUG da revista PCGuia todos os meses, a escrever sobre modding, refrigeração a água, pc build e overclocking.

Em Julho de 2017 fundei as Hashtag Dondoca, um projeto sobre saúde mental, agricultura, minimalismo e sustentabilidade, onde sou diretor artístico.

Atualmente no 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação), licenciado em Engenharia Mecânica pelo IPV. Trabalhei durante 6 anos como Engenheiro de Processo na área de semicondutores, para clientes no mercado automóvel e de consumo.