Siralim Ultimate
Introdução
Data de Lançamento: 12 de março de 2021
Plataformas: iOS, Android, Microsoft Windows, Mac OS, Nintendo Switch, Playstation4 e Xbox One
Estúdio: Thylacine Studios
Preço: 20€
Descrição: Siralim Ultimate é um jogo de captura de monstros, RPG e de exploração de masmorras em que o jogador procura construir a equipa ideal para derrotar uma panóplia de inimigos ao longo de uma variedade de masmorras.
Metodologia
Género: RPG, Colecionador de Criaturas
Modo: PVE
Condição de Vitoria: Derrotar inimigos
Gameplay Overview: Em Sirilam Ultimate o jogador deve cumprir missões e acumular recursos para satisfazer os deuses para poder concluir o grande objetivo proposto pelo mítico Caliban.
Análise
Esta história começou como qualquer dia normal de um comum mortal, com uma manifestação espiritual durante o sono de um deus mítico ancião, Caliban, que me recrutou, um rei de uma terra distante, para uma guerra contra uma besta nefasta. Oh, os vossos dias não começam assim? Erro meu.
Esta é a premissa de Siralim Ultimate, um jogo publicado pela Thylacine Studios que se centra no combate contra várias criaturas para obter informação sobre estas, e até mesmo conjurar essas mesmas criaturas como leais aliados na nossa demanda.
O ciclo de jogo é bastante simples, em que se procura cumprir missões propostas por deuses de regiões do reino da personagem principal, para ser regalado com a sua ajuda deste para o objetivo final proposto. Mas infelizmente há vários tipos de simplicidade, e neste caso, torna-se cansativo bastante rápido.
Na página da steam, este é comparado a Dragon Warrior Monsters, que se fosse o único ponto de comparação proposto, concordaria que este poderia ser uma versão moderna do título indicado. Mas também é comparado a jogos como Pokémon e Diablo, o que ergue a fasquia para um nível que nos moldes que se apresenta neste momento não seria capaz atingir. Chega-se a um ponto em que me encontrei a carregar num botão o mais rápido que conseguia para despachar a batalha onde me encontrava, seguir para a seguinte e repetir.
Para além disto, o jogo não tem muito apoio para quem joga com teclado, apenas mostrando um esquema que mostra os controlos do teclado antes de chegar ao menu principal e a partir daí apenas dá indicações para controlador. O jogo não possui menu para ajustar seja o que for e quando se usa o alt+enter para jogar em fullscreen, o som desaparece. Por falar em som, a música é incrivelmente frustrante, sendo que esta é quase sempre a mesma durante todo o jogo.
Agora também tem alguns pontos positivos, pois nota-se o esforço para atingir o alto nível de customização disponível no jogo, como na variedade de equipamentos e habilidades, e designs interiores de castelos. Há uma grande variedade de criaturas, pois além dos monstros selvagens, também é possível fundir estes para criar novas bestas. E se ganharem um grande gosto ao jogo, também há um grande número de classes, dando um certo nível de replayability.
Em suma é uma decente evocação de um estilo de jogo clássico, mas por ser repetitivo, convencer jogadores que já não sejam fãs do franchise será um golpe de sorte e se espera reter atenção apenas pelo fator nostálgico, está com azar, pois diria que é preferível jogar os seus contemporâneos uma vez mais.