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Assassin’s Creed Valhalla

Paulo Castro — 28/01/2021

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Introdução

Data de Lançamento: 10 de novembro de 2020

Plataformas: PS5

Desenvolvedor: Ubisoft

Preço: 69.99€

Descrição: Em Assassin’s Creed Valhalla, parte numa missão épica em busca de glória na pele de Eivor, uma lenda viking.

Lidera incursões vikings épicas cotnra fortalezas e soldados saxões.
Equipa-te com uma arma poderosa em cada mão e recorre ao estilo de combate visceral dos vikings.
Coloca-te à prova com a série de inimigos mais variada de sempre de Assassin’s Creed.
Molda a tua personagem a cada escolha e cria o teu próprio caminho até à glória.
Explora um mundo aberto durante a Idade das Trevas, desde as costas da Noruega até aos reinos de Inglaterra.
Aumenta o tamanho da tua povoação e personaliza a tua experiência.

Metodologia

Género: RPG de Ação e Aventura

Modo: PVE

Condição de Vitoria: Finalizar as missões da história principal

Gameplay Overview: A Ubisoft trouxe aos jogadores a violência e todo o esplendor da época Viking.

Mecanicamente o jogo mantem-se muito próximo dos anteriores tendo apenas sido introduzido a possibilidade de ter uma arma em cada mão e utiliza-las em combate. As combinações são imensas e cabe a cada um escolher a sua melhor opção.

Os controlos intuitivos como nos jogos anteriores (Origins e Odyssey) podendo as vezes parecer um “Mash Attack” para vencer os inimigos (especialmente se estiverem mais fortes que os mesmos).

Gráficos & Som

Fiquem com uma lista de reprodução do nosso gameplay no jogo:

Análise

Interface: O Menu de jogo está divido da mesma forma que os anteriores. Apontando apenas para um arvore de habilidades um pouco confusa.

O jogo não tem muita HUD durante a exploração e a existente é simples e fácil de entender.

História: Quem jogou o Origins e o Odyssey sabe com o que contar, mudou a época, mas a base é a mesma. Para quem não jogou é um jogo com duas narrativas principais com bastantes cutscenes mas também cheio de liberdade quando estas terminam. Para ter uma experiência total do jogo é necessário ouvir/ler e ver as cutscenes.

Comunidade: Uma Franquia já estabelecida no mercado à vários anos com novos elementos já introduzidos em Origins. Este jogo tenta trazer elementos de outros jogos anteriores por tanto a comunidade será basicamente a mesma e poderá trazer de volta alguns jogadores que abandonaram a série pela perda de identidade nas duas versões anteriores.

Sensação de Recompensa: Existem várias side quests e explorações. Mas não irão obter um reward muito grande com isso. Deixaria mais esta parte para os amantes de troféus.

O que mais gostamos: Fidelidade no esplendor viking e na sua violência em batalha.

O que menos gostamos: História confusa e muito grande, sensação de estar perdido foi recorrente.

Conclusão

Para fãs da cultura japonesa feudal ou simplesmente para amantes de jogos RPG com exploração open-world é um jogo muito interessante.

Traz alguns elementos de vários jogos, tais como, Nioh e Assassin’s Creed (Origins e Odyssey), mas não deixa a desejar em momento algum.

Este jogo torna-se especial para amantes de filmes e séries de samurais que podem vivenciar uma narrativa semelhante ao mesmo que tempo fazem parte dela, mas também para amantes de open-worlds pelas belíssimas texturas que foram aplicadas ao jogo tornando-o um dos jogos mais bonitos da atual geração.

Tentando não mexer muito nas fórmulas anteriores, mas introduzindo novos elementos a Ubisoft trouxe desta vez um Assassin’s Creed numa época há muito pedida pelos fãs. Senti que a Ubisoft decidiu não mexer muito e trouxe um jogo sólido e sem grandes problemas (bugs visuais neste tipo de jogos vai ser uma constante no seu lançamento, seja ele desenvolvido pela Ubisoft ou pela Rockstar).

O jogo é grande, tem vários mapas e todos eles de dimensão interessante, até o mais pequeno deles. Mas essa dimensão acho que desta vez foi um revés. A Grande dimensão da história as viagens entre mapas fazem com que o jogador se perca na sua dimensão o que não é bom para ninguém. De resto é um jogo visualmente atrativo, mas ainda da geração PS4 e sem grandes usos das capacidades do Dualsense (caso da PS5).