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Ghost of Tsushima – Cultura japonesa feudal em formato cinemático

Paulo Castro — 25/11/2020

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Introdução

Data de Lançamento: 17 de julho de 2020

Plataformas: PS4

Desenvolvedor: Sucker Punch

Preço: 69.99€

Descrição: É o final do século XIII. O império mongol arrasou nações inteiras numa campanha para conquistar o Oriente. A ilha de Tsushima é tudo o que separa o Japão de uma enorme invasão mongol.

Com a ilha a arder após a primeira investida mongol, o samurai Jin Sakai decide fazer tudo para proteger o seu povo e salvar a sua terra.

Além da guerra, perdura uma beleza antiga: Desvenda maravilhas ocultas em Tsushima numa aventura de mundo aberto cheia de ação.
A ascensão do fantasma: Forja um rumo e trava uma guerra atípica para libertar Tsushima.
Lama, sangue e aço: Desafia adversários com a tua katana em envolventes combates de samurai, domina o arco para eliminar ameaças ao longe e desenvolve táticas furtivas para surpreender inimigos.

Metodologia

Genero: Acção e Aventura

Modo: PVE – Multiplayer

Condição para crítica: Finalizar as missões da história principal

Gameplay Overview:

A Sucker Punch tentou ao máximo trazer um filme de samurais à vida criando uma história muito bem desenvolvida e com aspetos verídicos para enquadrar as personagens.

O jogo mecanicamente pode testar os reflexos ou a estratégia do jogador consoante a abordagem que cada um quererá ter em qualquer momento. Não está fixo a um playstyle, e a qualquer altura o jogador poderá mudar o seu estilo.

Os controlos gerais são intuitivos, mas se quisermos rapidamente utilizar outros meios de combate pode tornar-se um pouco mais complexo.

Os elementos de RPG não são complexos e estão bem-apresentados, tanto descritivamente como visualmente.

Gráficos e Som

Dois vídeos de gameplay, um mais curto e outro longo para perceberem a dinâmica do jogo.

Análise

Interface: O Menu de jogo está divido em 6 partes. Mapa, Registos, Equipamento, Técnicas, Coleções e Opções. Algumas coisas podem parecer um pouco confusas inicialmente, mas depois torna-se fácil.

O jogo não tem muita HUD durante a exploração e a existente é simples e fácil de entender.

História: A história principal do jogo está repleta de cutscenes com voice acting. Para ter uma experiência total do jogo é necessário ouvir/ler e ver as cutscenes. Apesar de tudo as cutscenes tendem a ser pequenas, mas podem interromper momentos intensos fazendo com que o jogador tenha a sensação de “Deixa-me jogar”.

Comunidade: É um jogo de Samurais com alguns elementos verídicos adicionados à sua história, mas não a tornando num jogo de factos reais. Para amantes do tema e da cultura japonesa e da época feudal pode ser muito interessante joga-lo. É também um jogo PVE na sua maioria, mas existe um modo multiplayer para jogar com amigos.

Sensação de recompensa: Existem várias side quests e explorações. Apesar de o conceito das missões poderem cair todas no mesmo objetivo as formas como fazes pode ser sempre variado devido à variedade de elementos de combate existente no jogo. Além disso visualmente é um jogo atrativo que dá gosto de explorar.

O que mais gostamos: Visualmente incrível com pouco ou quase nenhum HUD que permite uma exploração livre e imersão no mapa e visuais.

O que menos gostamos: Algumas cutscenes podem contrariar escolhaste que tomaste, maior incidencia nas roupas que vestimos.

Conclusão

Para fãs da cultura japonesa feudal ou simplesmente para amantes de jogos RPG com exploração open-world é um jogo muito interessante.

Trás alguns elementos de vários jogos, tais como, Nioh e Assassin’s Creed (Origins e Odyssey), mas não deixa a desejar em momento algum.

Este jogo torna-se especial para amantes de filmes e séries de samurais que podem vivenciar uma narrativa semelhante ao mesmo tempo que fazem parte dela, mas também para amantes de open-worlds pelas belíssimas texturas que foram aplicadas ao jogo tornando-o um dos jogos mais bonitos da atual geração.