GRIS – Um indie que é uma experiência audiovisual
Em GRIS a primeira coisa que fica bem assente é que graficamente o jogo é divinal.
Não sou uma pessoa de me agarrar facilmente a jogos, muito menos indies. Os jogos indies sempre me deixaram de pé atrás e só experimento se achar que vale mesmo a pena, e mesmo assim espero por uma promoção para não me arrepender em dar o dinheiro caso não goste.Queria dar uma oportunidade ao GRIS, apanhei uma promoção e umas horas vagas e foquei-me em jogar esta obra-prima.
Indi€?
E acabou por tudo ser o contrário… Arrependi-me de dar o dinheiro que dei em promoção, porque o jogo merece o seu valor total. Mesmo considerando que terminei o jogo em duas sessões (não foi numa porque as minhas sessões eram pequenas por causa do trabalho que estava um pouco amontoado).
História
Gris é uma jovem rapariga que se perde no seu próprio mundo quando é exposta uma experiência dolorosa. E ao encontrar o seu mundo despedaçado e sem cores o jogador tem como objetivo recupera-las e voltar a dar alegria e conforto à vida de Gris. Num estilo de plataforma e puzzle o jogador explora o mapa em busca das cores que, à medida que as vai encontrando, vão alterando o cenário do jogo e permitindo descobrir novas rotas de uma forma linear, e ao que me parece muito propositada. Apesar da falta de diálogo e instruções todas as habilidades e puzzles são intuitivos e de fácil resolução.
Arte visual dinâmica
Mas como já referi o melhor do jogo é a sua arte. Visualmente bem conseguido, com animações que conquistam e um ambiente em constante alteração, devido às cores que vamos adquirindo. A sua trilha sonora também está de altíssimo nível e merece ser ouvida mesmo fora do jogo. https://open.spotify.com/album/2YMWspDGtbDgYULXvVQFM6
Uma experiência audiovisual imperdível para os amantes de verdadeiros jogos, jogos feitos com amor. E mesmo um jogo de 2018 pode ainda fazer sentir toda a sua beleza agora em 2020. Simplesmente, Imperdível.
Versão testada: PC