Days Gone
Não sei bem por onde começar… Days Gone não é um First-Person Shooter de raiz, mas as suas mecânicas melee também são limitadas, e bem, pela durabilidade das armas. As mecânicas deste exclusivo Playstation, tal como os gráficos e animações, vão do melhor ao pior. Temos mecânicas muito interessantes, como as aplicadas à mota, mas sempre que necessitamos da câmara temos problemas. Os gráficos umas vezes estão bem detalhados, mas outras vezes parece que falta “algum amor” (ou então são apenas grandes problemas de renderização e optimização que o jogo tem, aposto mais neste segundo). As animações também são pouco fluidas, principalmente depois de vivermos um God of War e Spider-Man.
Vou ser sincero, o género não é de perto o meu estilo favorito, mas decidi dar uma hipótese e tinha as expectativas se calhar demasiado altas para um género que nunca teve um jogo que me prendesse. O jogo tem uma dificuldade standard durante toda a sua duração e as decisões do jogador é que a definem. Preferem ir Stealth e ter um desafio mais fácil? Ou fazer o máximo barulho possível e enfrentar hordes de freaks? A decisão será vossa!
Se tem acompanhado os meus reviews, já perceberam que não falo muito sobre o conteúdo da história, mas posso dizer que, no meio de tanta coisa que me desiludiu devido às minhas grandes expectativas, a história não é uma delas, ao ser bem construída e com momentos muito interessantes, que ajudam a prender ao jogo.
Não posso dizer que é um mau jogo, apesar de estar abaixo das minhas expectativas. Tem mecânicas interessantes mas com falhas, tirando-lhe a hipótese de ser um dos melhores jogos do ano, que para mim está neste momento atribuído a Metro Exodus.