Assassin’s Creed Odyssey
Assassin’s Creed Odyssey chegou aos jogadores um ano depois de Origins o que levou a desconfiar se a saga voltaria à glória de outros tempos. Para bem de todos, estávamos enganados. Apesar de apresentar bastantes semelhanças com o antecessor, Odyssey oferece-nos com conjunto significativo de novidades, merecendo a distinção como sendo um dos melhores jogos de 2018, tendo sido nomeado para a categoria de Game of the Year pelos The Game Awards.
Resumindo a história do jogo: a personagem – Alexios ou Kassandra – é apresentada ao jogador como um misthios, isto é, um mercenário, que, depois de ser vítima de acontecimentos trágicos, é dado como morto, ainda em criança. Cresce em Kefalonia, uma ilha grega, e é a partir das suas origens que se se desenvolve a trama, que inicialmente aparenta ser uma mera busca pela sua família, mas que se converte numa odisseia com vários capítulos. A corrupção politica na Grécia da época é apresentada como um culto, templários dos jogos mais antigos. A primeira civilização também é parte integral da odisseia da personagem, além da missão de reunir a família.
Tal como em Origins, Assassin’s Creed Odysey apresenta uma ampla variedade de armas, às quais adicionaram a possibilidade de acrescentar atributos com bónus especiais, algo em falta no jogo anterior. As mecânicas entre os dois jogos mantiveram-se muito idênticas, sendo que o mais recente beneficia de um sistema de escolhas que, a meu ver, não faz sentido na saga Assassin’s Creed, uma vez que a sua base assenta nas memórias que, como todos sabemos, são imutáveis. A Grécia antiga está muito presente visualmente e muito bem trabalhada em termos gráficos, com uma imensidão de detalhes que não escaparam ao sector criativo da Ubisoft. A mitologia é ponto presente e essencial neste cenário, ainda assim, faltou à Ubisoft algum discernimento na escolha dos níveis para as missões da Odisseia pois estão ligeiramente exageradas.
Versão testada: versão PS4