Assasin’s Creed – Origins
Assassin’s Creed Origins teve como responsabilidade fazer esquecer alguns dos momentos menos conseguidos desde que foi finalizada a Saga de Ezio e Desmond. Com os antecessores de Origins a Ubisoft foi conseguindo ter altos e baixos nas suas sequências da saga mas deixando sempre os seus fãs a suspirar por algo mais. Apesar de ser mais um jogo em mundo aberto este título oferece características de RPG a um ambiente vasto e com tanto por explorar.
A Missão Principal do jogo é vivida no Antigo Egipto, meio de uma Guerra Civil na Dinastia Ptolemaica. Bayek, protagonista do jogo, vê a sua missão pessoal ir de encontro com o atual estado do Antigo Egito. Assim Bayek acaba por ajudar Aya, sua esposa e que também procura vingança pessoal, e Cleópatra a libertar o Egipto do atual regime.
A variedade de armas de corpo a corpo (espadas, lanças e ceptros), arcos e escudos, os atributos de cada arma e a árvore de habilidades do Personagem estão muito bem conseguidas e garantem que existam diferentes formas de concluir uma missão dependo do jogador. Faltando, na nossa opinião, apenas uma possibilidade de customização das habilidades de armas.
Analisando as mecânicas do jogo, devido à introdução de várias armas e habilidades, o sistema de combate foi reformulado, fazendo, por vezes, lembrar de The Witcher 3. O Sistema de Parkour continua próximo ao seu antecessor (Assassin’s Creed Syndicate) surgindo ligeiros ajustes e alterações. O sistema de combate em alto mar faz lembrar o Black Flag mas pode parecer um pouco confuso para jogadores pouco habituados. O Modo Águia, já existente nos jogos anteriores, foi levado mais à letra levando agora o jogador a utilizar uma águia para fazer reconhecimento das regiões e pessoas, mas o jogo trás também algumas habilidades adicionais para a companheira de viagem de Bayek.
Não trazendo muitos puzzles para se evoluir na história o jogo fica a critério do jogador que terá que decidir se deverá avançar enfrentando vários inimigos ou ser discreto nos seus movimentos e evitar confrontos desnecessários ou até qualquer tipo confronto.
Noutros aspetos o ambiente e a banda sonora estão muito bem incluídos e conjugam de forma esplendida mas por vezes sente-se a falta de um pequeno mapa que ajude a guiar o jogador pelas belas cidades ou a imensidão do Deserto do Saara.
Versão testada: PS4 versão Deluxe Edition